Um filme. Um livro. Uma exposição. A carne treme. A terra treme. Há Terra em Transe. Violência e paixão: onde está o meu rosto? Quem matou o meu filho? Amor? Amor só de mãe.A imagem alucina. A fotografia está com os dias contados. A carne treme. Há Terra em Transe. A bomba relógio vai explodir.


A GARGANTA DAS COISAS

DIÓGENES MOURA
Escritor e Curador de Fotografia 

Dia 26 de setembro de 1929. A família unida e feliz que aparece na fotografia realizada no final do Século XIX alugou dois garotos negros para servir de mascote e “ilustrar” a cena muda. Até o padre aparece na imagem, possivelmente em nome de Deus, mergulhado em seu mundo de perversidade e mentiras. As crianças aos pés de todos eles. Em preto e branco, a mancha fotográfica reverbera até hoje em nosso mundo cotidiano. Quantos séculos precisaremos para “resolver” a Lei Áurea? A cada 23 minutos um jovem negro é assassinado no Brasil. A polícia organiza e mata pela cor da pele. A sociedade sente menos a morte de um negro do que a morte de um branco. A humanidade, desde a noite dos tempos, costuma sentir muito pouca coisa pelo outro, preocupada que está em alimentar o seu câncer existencial. Isso, desde muito antes das três quedas de Cristo e do julgamento de Sócrates. Os dois meninos “mascotes” alugados pela família e seus amigos que aparecem no postal olham para a câmera e já estão simbolicamente mortos. Não fazem parte nem da paisagem. No verso do postal está escrito: “Os pretinhos custaram $500 para ficar de ‘mascote’.” Enquanto por aqui os resquícios das mulatas que “brotam cheias de calor” e a televisão fecha a câmera nas entranhas de cada uma delas (silicone industrial, samba, suor e cerveja), a conta da ditadura militar também não fecha. Entre os dois negrinhos alugados e o ano de 1968, as ondas viraram e desviraram o barco da nossa existência até a polícia invadir o restaurante Calabouço, no Rio de Janeiro, e matar com um tiro a queima roupa no peito o estudante Edson Luiz de Lima Souto. Corte seco: Exu se desespera. As esquinas acordam. Navalha na carne, o povo vai para as ruas e 100 mil corpos gritam, sofrem e sangram. Surge o chamado AI-5. A bomba do Rio Center explode. O papagaio verde e amarelo é depenado. As freiras, nos pátios dos colégios, cortam as cabeças dos pombos. Os senadores biônicos dizem “sim”. Do lado de cá da cidade, um prefeito imbecil manda tanger o povo do crack. No centro da praça eles se erguem, apagam os cachimbos e saem destruindo tudo o que encontram pela frente: as certidões de nascimento, os preservativos vencidos, os fios de telefones terra abaixo, as bancas de revistas, as vitrines das padarias onde as tortas de chocolate giram sem parar, o supermercado do homem chinês que vende tanajuras fritas acompanhadas por um saquinho de farofa dormida. Do outro lado de lá, a cidade agoniza mais uma vez e, como numa grande ceia, está posta. Quem recolherá os entulhos dos nossos dias? Quem protegerá cada história impressa nas paredes, nas empenas dos prédios, nos quartinhos embutidos onde homens e mulheres e homens e homens e mulheres e mulheres trocam líquidos fodendo como um pseudo-linguista sem coragem de pronunciar “eu te amo”? Ela mesma, a cidade que escorre como água embrulhada entre os dedos dos seus próprios filhos. Frágil, muito mais frágil dos que os nossos olhos mareados de violência e paixão, de uma coisa atrás da outra, mareados pelo som de um verso que precisa ser ouvido, mareados diante da vastidão dos nossos próprios dias sempre à beira. Mareados desde os doze profetas de Aleijadinho até o olhar de Andréa de Maio, que olha e olha para a esquerda do olho da fotógrafa como quem diz, bem baixinho, quase em silêncio: “O que você quer de mim?” Ali, na imagem e na vida real, dentro do carro, ao lado de sua filha (uma cachorrinha peluda), entre os seus dias de vida e morte e noites imensas em um universo paralelo onde a normalidade é sexual. Mareados como a imensa existência de Luana Muniz, que em seu casarão na Lapa acolhia os que caíam, os que tinham fome e HIV, os que nós abandonamos em qualquer calçada porque eles não nos pertencem. E já que a vida é mesmo cruel, um dia Luana Muniz encontrou um padre-risole que aparece na televisão sempre sorrindo e sutilmente perguntou: “O senhor costuma tirar fotos com pecadoras?” Ele a abraçou, também em nome de Deus, fez a foto e se emocionou com a história de “um travesti”. Naquele momento, a fotografia mentiu em público para fingir que somos todos iguais. Depois da foto, Luana aceitou participar de um programa apresentado por uma mulher que vive sorrindo como uma boneca de plástico, com um nome de plástico e que passa os seus dias imitando ser feliz. E então, e mais uma vez então Luana Muniz, imensa com seu falo entre as pernas, a terceira pessoa, ficou famosa, segundo “a mídia”, até morrer, em 2017. O padre-risole faturou bastante como um homem iluminado (essa palavra tétrica), sem preconceitos e que faz o bem. Essa coisa terrível: fazer o bem. Louvado seja o Senhor do Bonfim que Exu não tem tempo para ver televisão. Nem Tia Neiva. Nem Mãe Filhinha. Nem os Cãos de Jacobina. Nem a Pomba Gira Rainha das Almas. Nem Amauri nadando no seco, chão acima, lá no Morro da Conceição. Imagine se o padre-risole tivesse ouvido o barulho da gigantesca onda de óxido de ferro, água e lama acabando com tudo que encontrava pela frente, lá em Bento Rodrigues, município de Mariana, em 2015: a vida, o passado, o rádio, as fotos pinturas, a casa, a Bíblia Sagrada, o camafeu de Oxossi dentro da caixinha, a memória de todo o povoado soterrada como lixo atômico? Imagine se o padre-risole que faz o bem tivesse visto o olhar parado e a lágrima que Maria Jesuína da Costa, a mãe de Ranulfo Enteado dos Santos, não derramou quando abraçou o filho assim que o dia amanheceu, na delegacia, só porque o adolescente havia comprado um revólver no mercado e feito um assalto apenas para se defender e até hoje não sabe se o filho acordou no dia seguinte?  É assim, desde antes das três quedas de Cristo. É assim, desde Vidas Secas. Desde Carandiru. É assim desde o julgamento de Sócrates. É assim desde que a terra tremeu pela primeira vez. Todos juntos Brasil adentro entre as balas de AR-15, dos políticos infames em processo de putrefação, das miniaturas de homens públicos querendo roubar o pão que o diabo já amassou, da cueca cheia de bosta e dinheiro, da floresta que nos cabe inteiro, dos caboclos, das Juremas encantadas, do boto, do Reino de Oxalufã, de Glauber Rocha dente por dente, da poesia como “um saco vazio dentro da alma”, do luxo e do lixo gota por gota, das cicatrizes que não se transferem, do navio negreiro navegando por dentro das nossas veias, do cretino do Papai Noel que todo dezembro insiste em aparecer, do pau de arara até a bichinha digital, do padre-risole que continua sorrindo ao lado da apresentadora de plástico enganando os otários, da facada que elegeu o Presidente da República, do ódio encarnado, do amor Gardenal, do resto de nossas vidas que levaremos para descobrir quem matou nosso filho. É assim em Terra em Transe.
Eu fico.
Motumbá!  

Adenor Gondin
Adenor Gondin Ruy Barbosa - BA
Adenor Gondim nasceu em Ruy Barbosa no sertão da Bahia. Graduado em Biologia pela UFBA, adotou a fotografia como meio de sobrevivência e de expressão. A religiosidade popular se impôs como tema à medida que se afirmavam o fascínio e o respeito pelas manifestações da fé. Nos últimos 40 anos, construiu um representativo acervo de imagens sobre o catolicismo popular, a religiosidade afro-brasileira e o sincretismo. Incluem-se entre os registros mais expressivos as romarias de Bom Jesus da Lapa, Juazeiro do Norte-Ce, Canindé-Ce, Monte Santo do Beato Pedro Batista, Missas dos Vaqueiros de Canudos e Curaçá, a celebração do Milagre de São Roque em Amélia Rodrigues, os rituais da Ir...
Ana Carolina Fernandes
Ana Carolina Fernandes Rio de Janeiro - RJ
Nasceu no Rio de Janeiro, filha de um jornalista e uma professora, desde cedo demonstrou uma paixão pela Fotografia, ganhando de sua mãe a primeira câmera aos 13 anos. Era comum sair do colégio e ir passar a tarde no jornal do pai, ‘Tribuna da Imprensa’. Se encantava principalmente com as letrinhas de chumbo na montagem das páginas, na época feitas ainda por linotipo e com o laboratório fotográfico que ela achava ser pura magia. Seguiu o caminho natural tornando–se uma fotojornalista aos 19 anos. Suas maiores referências eram Cartier–Bresson e a agência Magnum no Brasil as fotógrafas Maureen Bisilliat e Claudia Andujar que faziam longas reportagens pelos grandes sertões brasileiros e tr...
Avener Prado
Avener Prado Porto Velho - RO
Avener Prado nasceu em Porto Velho (Rondônia), região norte do Brasil, em 1991. Começou sua carreira como fotodocumentarista na Amazônia brasileira aos 18 anos. Em 2012, ingressou na Folha de S. Paulo e decidiu dedicar-se somente ao fotojornalismo com foco nos movimentos sociais brasileiros. Prado também documentou a violência urbana no Brasil, a epidemia do Zika e mais recentemente fez parte da equipe do jornal que produziu uma reportagem especial sobre a mudança climática no mundo. Seu trabalho recebeu vários prêmios, incluindo o Prêmio Internacional de Cobertura Humanitária do CICV, o Rei da Espanha pelo Jornalismo Digital e o POY Latam - O Futuro das Cidades.
Beto Figueiroa
Beto Figueiroa Goiana - PE
Passou parte da infância em Goiana, Mata Norte de Pernambuco. Foi criado por uma mulher cega. Mãe Ná, sua avó, morreu em 2009, aos 106 anos, e sempre foi uma referência na conduta de vida e na arte de enxergar. Desde criança, Beto aprendeu que o sentido da visão jamais foi parte essencial para a alegria. O jeito de ver as coisas se construiu de maneira diferenciada – em função dos ensinamentos de Mãe Ná, que jamais o viu, mas o acompanhou de perto, desde o início de sua carreira como fotógrafo. A afetiva história sobre o olhar de Beto Figueiroa, impressa em suas fotos, é a primeira explicação para o reconhecimento do seu trabalho. Com uma passagem de oito anos pela edi...
Carlos Moreira
Carlos Moreira São Paulo - SP
Carlos Moreira nasceu em São Paulo em 1936. Formou-se em Economia em 1964. Nesse mesmo ano, começou a se dedicar integralmente à fotografia. Fotografa a cidade de São Paulo há mais de 50 anos. Seu olhar paulistano é único. Sua relação com a cidade, revelada com a cumplicidade do equipamento que sempre o acompanha (Leica), nos possibilita viver um pouco essa cidade, seus habitantes, seus espaços e sua vida que, junto com a dele, foi se modificando. Sua fotografia, sempre voltada para a expressão pessoal, também nos traz um pouco de vida dessa cidade nos retratos, nos interiores, nas fotos das pessoas mais próximas. Professor de fotografia desde 1972, o estudo e o ensino da fotografia acabaram se torna...
Celso Brandão
Celso Brandão Maceió - AL
Nasceu em Maceió, Alagoas, em 1951. Dedica-se há cinco décadas à fotografia e ao cinema, contabilizando atualmente mais de cinquenta documentários etnográficos e tendo participado de diversas exposições e publicações fotográficas no Brasil, Alemanha, Inglaterra, Itália e França, entre as quais se destacam: Argueiro, um cisco no olho (Galeria Fotóptica, São Paulo, 1993), Canudos (Instituto Moreira Salles, Rio de Janeiro, 2002), Memento (Casa da Aposentadoria, Penedo, 2013/IPHAN, Maceió, 2014) Canto Oculto (CAIITE, Centro de Convenções/Pinacoteca Universitária da UFAL, 2015), Boîte noire (Maison Européenne de la Photographie, Paris, França, ...
Celso Oliveira
Celso Oliveira Rio de Janeiro - RJ
Fotógrafo, começou a atuar em 1975. Carioca radicado em Fortaleza, trabalhou em importantes veículos da imprensa nacional como as revistas Veja e Visão, além dos Jornais O Globo, Meio Dia, O Povo e Diário do Nordeste. Foi laborista e fotógrafo da Agência Central de Fotojornalista (primeira agência de fotografia de São Paulo). Trabalhou para agências de publicidade como Ítalo Bianchi, MPM, Mark Propaganda, CBC&A, Slogan Criação Ilimitada e For4. Em 1994, fundou a editora Foto-Arquivo Tempo D’Imagem, responsável por grandes publicações na área de fotografia, algumas de sua própria autoria: Marde de Luz, A Corte Vai Passar, O Olhar de Cada Um, Brasil Bom ...
Claudia Guimarães
Claudia Guimarães São Paulo - SP
Vive e trabalha em São Paulo. Bacharel e Mestranda em Artes Visuais pela ECA - USP, já foi repórter fotográfica em jornais do Brasil e da Espanha. Ganhou diversos prêmios, entre eles o Prêmio Porto Seguro de Fotografia. Ao iniciar sua carreira nos anos 90, desenvolveu profundo interesse pela fotografia autobiográfica e documental, tornando-se uma reconhecida fotógrafa da cultura jovem local. Além disso, sua estética se destacou na publicidade, na moda e em retratos. Com publicações internacionais como nos livros da editora alemã Steidl “Desire” e nas revistas Purple e Vogue. Seu trabalho também pode ser conferido no acervo permanente da Pinacoteca do Estado de São Paulo.
Daniel Moreira
Daniel Moreira Belo Horizonte - MG
Vive e trabalha em Belo Horizonte - MG. Graduado em Comunicação, possui obras em acervos públicos e privados como Fundação Clóvis Salgado e Centro Cultural Dos Correios do Rio De Janeiro. Dentre exposições, seleções e premiações, destacam-se: 2016 - Arte Pará 2016 - Menção Honrosa; 2014 - XIV Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia; 2014 – 5º Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia; 2013 - Finalista do Prêmio de Arte Conrado Wessel EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS 2019 - Paisagem Ambulante 381 - Centro Cultural Fiesp - São Paulo, SP; 2018 - Sob o Céu Que Nos Protege - Palácio Das Artes - Belo Horizonte, MG; 2017 - &qu...
Daniel Santiago Daniel Santiago Danilo Galvão
Danilo Galvão Recife - PE
Nasci em Recife, hoje com 29 anos percebo que renasço a cada encontro em que me permito. A fotografia tem sido minha condutora nessa expedição há pouco mais de 10 anos. Nesse tempo fotografei documentários, retratos, teatro, dança, gastronomia, arquitetura, política e até algumas coisas autorais na tentativa de ampliar os meus limites. Em minha trajetória, simpatizo com os experimentos transmidiáticos que fogem da imagem pela fixação e valoriza a latência potente e efêmera que arrebata os encontros. As linguagens não são hierárquicas, a dramaturgia permite a articulação de todos os valores possíveis em confluência a fim de vivenciar algo interessan...
Danilo Verpa
Danilo Verpa Londrina - PR
Danilo Verpa, 35, é formado em jornalismo em sua cidade natal, Londrina-PR, onde desde os 15 trabalhou em redações como office boy, diagramador, repórter e repórter-fotográfico. Em 2006, mudou-se para São Paulo e trabalhou como colaborador de agências de fotografia e do jornal Diário do Comércio. Há dez anos, é repórter-fotográfico na Folha de S.Paulo. Nesse período, participou de coberturas nacionais e internacionais, em 18 estados brasileiros e oito países. Registrou eventos como eleições presidenciais, Copa do Mundo, Olimpíadas, Pan-Americano, Copa América, desastres naturais e operações do Exército Brasileiro no Haiti. Ao longo ...
Edu Simões
Edu Simões São Paulo - SP
61 anos, paulistano, iniciou sua carreira como fotojornalista em 1976 e três anos depois passou a fazer parte da Agência F4. Em 1981, ganhou o Prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos. Foi editor das revistas, IstoÉ (assistente), Goodyear, República e Bravo. Suas fotografias estão presentes em muitas das principais coleções no Brasil, entre elas o MAM/SP, MIS/SP, Instituto Figueiredo Ferraz, Instituto Moreira Salles e o Masp. No exterior, está presente nas coleções Consejo Mexicano de Fotografía e da Maison Européenne de la Photographie, sediado em Paris.
Elza Lima
Elza Lima Belém - PA
Fotografa desde 1984. Seu trabalho se debruça em espaços Amazônicos e sua produção se carac­teriza pela utilização dos cenários abertos captando situações oníricas de um tempo de aceleradas mudanças. Já expôs nos Estados Unidos (Nova York), Espanha e França, Suíça, Alemanha, Portugal Suas obras podem ser encontradas em coleções de Museus como o Kunstmuseum Des Kantons Thurgau / Suíça, Centro Português de Fotografia / Porto, Portugal, MASP / Museu de Arte de São Paulo e MAM / Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, MAR / Museu de Arte do Rio de Janeiro. Atualmente é fotógrafa da Secretaria de Cultura do Estado do Par...
Eric Gomes
Eric Gomes Recife - PE
Eric Gomes é fotógrafo e videasta, linguagens com as quais explora narrativas contramidiáticas e artísticas de imagem documental. Foi na graduação de Geografia na UFPE, em 1998, que passou a entender a produção fotográfica como forma de promover reflexões e propostas de mudança e, assim, construir seu olhar nesse sentido. Reconhecendo-se como ser social e político, passou a ter envolvimento com povos indígenas e quilombolas, Movimento Ocupe Estelita e Movimento dos Trabalhadores Sem Teto. A partir daí, alguns trabalhos surgiram. Um de seus principais projetos, o Encantados da Serra, é fruto de um mergulho no território do indígena Pankará e quilombo-indígena ...
Evandro Teixeira
Evandro Teixeira Irajuba - BA
Irajuba, Brasil, 1935. Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Evandro Teixeira iniciou sua carreira jornalística em 1958 em O Diário de Notícias em Salvador. Logo em seguida, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde mora até hoje, inicialmente para trabalhar no Diário da Noite. Em 1963, ingressou no Jornal do Brasil, onde se tornou uma figura mítica do fotojornalismo nacional. Trabalhou no JB durante 47 anos, deixando o jornal apenas em 2010, quando este interrompeu a circulação impressa para se concentrar apenas na edição online. Fotografou desde desfiles de escolas de samba até os velórios dos generais da ditadura. Entre os momentos marcantes de sua carreira, figuram a cobertura da chegada do general Castello Bra...
Fernando Jorge
Fernando Jorge Fortaleza - CE
É fotógrafo e professor de fotografia. Tem Mestrado em Comunicação e Artes na Universidade Nova de Lisboa, é formado em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará com especialização em Teorias da Comunicação e da Imagem. Leciona na Travessa da Imagem e na Casa Amarela Eusélio Oliveira, equipamento da Universidade Federal do Ceará. Já expôs em mostras coletivas como o Festival de Fotografia de Tiradentes 2016 e 2017, os Encontros de Agosto 2011, 2012, 2014 e 2016, 69o Salão de Abril, deVERcidade 2007, a XIV UniforPlástica e a exposição Postais do Ceará. Fez parte do conselho curador dos Encontros de Agosto 2013. É co-autor do pro...
Gilvan Barreto
Gilvan Barreto Jaboatão dos Guararapes - PE
Gilvan Barreto é pernambucano e reside no Rio de Janeiro desde 2006. É fotógrafo e artista visual, seu trabalho foca em questões políticas, sociais e na relação do homem com a natureza. Sua fotografia é fortemente influenciada pelo cinema e literatura. Venceu alguns dos prêmios mais importantes do país, como os Prêmios Brasil de Fotografia (em 2017 e 2014), Prêmio Marc Ferrez Funarte (2014), Conrado Wessel de Arte (2013), Prêmio Nacional de Fotografia Pierre Verger (2017) e foi dos artistas selecionados pelo programa Rumos (Itaú Cultural), em 2018 e 2014. É autor dos livros Suturas (independente, 2016), Sobremarinhos (independente, 2015), O Livro do Sol (Tempo D’Imagem, 2013) e Moscou...
Guy Veloso
Guy Veloso Belém - PA
Guy Veloso nasceu (1969) e trabalha em Belém-PA. Fotógrafo desde 1989, compõe acervos do Museo de las Americas, Denver-EUA; Essex Collection of Art from Latin America, Colchester-Inglaterra; Coleção Nacional de Fotografia, Centro Português de Fotografia, Porto-Portugal; Coleção Joaquim Paiva/MAM-RJ; Coleção Pirelli-MASP; MAR-RJ e MAM-SP. Participou da 29a Bienal de São Paulo; da 23a Bienal Europalia Arts Festival, Bruxelas-Bélgica e da 4th Biennial of the Americas Denver-EUA. Possui um dos mais completos bancos de fotografias e vídeos no assunto “religiosidade popular” no país.
Hirosuke Kitamura
Hirosuke Kitamura Osaka, Japão
Hirosuke Kitamura nasceu em Osaka, Japão, em 1967. Foi criado em Bangkok, na Tailândia, e dominava o idioma tailandês, que não lembra mais. Treinava seis dias por semana numa academia de boxe para ser profissional, mas machucou o olho esquerdo numa luta e teve que abandonar o seu sonho. Em 1990, após formar-se em Letras na Universidade de Estudos Estrangeiros de Kyoto, chegou em Salvador através de um programa de intercâmbio e estagiou num banco. Ensinava o idioma japonês numa faculdade só porque sabia falar japonês. Fez um curso instantâneo de fotografia e começou a fotografar em 1995 com uma Nikon FM2. Os baianos o chamam de Oske ou China.
Joaquim Paiva
Joaquim Paiva Rio de Janeiro - RJ
Rio de Janeiro, 1946, é fotógrafo, colecionador de fotografia e artista visual. Os diários autobiográficos e visuais que faz desde 1998 são uma nova plataforma para edição de suas fotografias como autor. Exposições recentes como fotógrafo: 2018 Solar FotoFestival, Fortaleza; 2016 Maison Européenne de la Photographie-MEP, Paris. Como autor, publicou livros de fotografias suas, tais como “Elson Faz 70”, 2018; “Farsa Truque Ilusões”, 2017; e “Foto na hora: lembrança de Brasília”, Centro de la Imagen, Cidade do México, 2013. Tem obras como fotógrafo no Museu de Arte Moderna, Rio; Museum of Fine Arts Houston, EUA; e MEP-Paris, entre outros. Publicou...
Juca Martins
Juca Martins Barcelos, Portugal
Juca Martins fotografa profissionalmente desde 1970 produzindo reportagens para jornais e revistas nacionais e internacionais e ainda trabalhos institucionais para publicações de empresas. Participou de exposições no Brasil, Espanha, Itália, França, Alemanha, Suíça, México, Cuba, Colômbia e Equador e tem obras adquiridas para os acervos dos Museu de Arte de São Paulo (MASP), Museu de Arte Kunsthaus em Zurique (Suíça) e Museu da Cidade de São Paulo. Ganhou o Prêmio Esso de Fotografia (Brasil) com uma série de reportagens sobre menores, duas vezes o Prêmio Internacional Nikon (Japão) e o Prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos (Brasil) com reportagem sobre a gue...
Lalo de Almeida
Lalo de Almeida São Paulo - SP
Estudou fotografia no Instituto Europeo di Design em Milão na Itália. Há 24 anos, trabalha no jornal Folha de S. Paulo. Paralelamente ao fotojornalismo sempre desenvolveu trabalhos de fotografia documental como o projeto “O Homem e a Terra”, que recebeu o Prêmio Máximo da I Bienal Internacional de Fotografia de Curitiba em 1996. Em 2012, ganhou o XII Prêmio Marc Ferrez da Funarte para realizar um projeto sobre os impactos sociais causados pela construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte no rio Xingu. Esse trabalho, que resultou em um projeto multimídia chamado “A Batalha de Belo Monte”, ganhou vários prêmios nacionais e internacionais, entre eles o da Fundação Conrado W...
Luiz Braga
Luiz Braga Belém - PA
Luiz Braga nasceu em 1956, vive e trabalha em Belém (PA). Graduou-se em Arquitetura, mas nunca a exerceu. Trabalha com fotografia desde 1975. Suas primeiras exposições (1979 e 1980) eram compostas de cenas de dança, nus, arquitetura e retratos. Após essa fase, descobre as cores vibrantes da visualidade popular da Amazônia e viaja pela região aprofundando sua pesquisa sobre a cultura da periferia. Sua abordagem passa ao largo das visões estereotipadas e superficiais sobre a região e junto com o domínio da cor o transformaram em referência na fotografia brasileira contemporânea. Realizou mais de 200 exposições entre individuais e coletivas no Brasil e no exterior. Suas obras estão presentes ...
Luiz Santos
Luiz Santos Recife - PE
Luiz Santos é retratista fotográfico; cinevideofazedor; colecionador de bugigangas; educador para o olhar; artista com tempo; jardineiro amador; notório saber em tentar de novo ao se dar mal; autor de livros; coordenador de projetos culturais e editor.  Suas principais áreas de interesse são educação; fotografia e suas práticas experimentais; cinema; ofícios tradicionais em extinção ou já extintos; poesia; filosofia; saúde mental; ambientes colaborativos; comunidades presenciais e multipaisagens.
Marcelo Reis
Marcelo Reis Salvador - BA
Vive e trabalha em Salvador, na Bahia, onde nasceu no verão de 1972. Formado como jornalista [DRT/BA 5300], atua diretamente na área da fotografia, como professor, produtor cultural, diretor do A Gosto da Fotografia - Festival Nacional de Fotografia do Instituto Casa da Photographia, escreve sobre fotografia para diversas exposições das quais é também curador. Em 1996, através de um convite, começou a lecionar fotografia, atividade que desenvolve com muito amor até os dias atuais. Um ano mais tarde, inaugurou a Casa da Photographia, hoje Instituto Casa da Photographia, uma das principais instituições privadas de fomento à cultura fotográfica na Bahia. Como trabalho pessoal expôs nas principais ...
Márcio Lima
Márcio Lima Recife - PE
Em meados dos anos 80, começou a fotografar e, em 1989, mudou-se para Salvador onde atuou como repórter fotográfico na sucursal do Jornal O Globo por cinco anos. Hoje é fotógrafo independente, principalmente no campo editorial e institucional, e desenvolve seu trabalho autoral. Colabora para as empresas Editora Abril, Jornal New York Times, Editora Globo, Grupo Folha, Editora Três, dentre outras, além de fotografar espetáculos de Teatro e Dança e obras de artistas para catálogos e livros. É sócio fundador do coletivo de fotografia documental ARCAPRESS. Em 1996, integrou o programa Artista Residente da Light Work, promovido pela Universidade de Syracuse, em Nova Iorque. Ganhou o Prêmio Nacional de Fotog...
Márcio Vasconcelos
Márcio Vasconcelos São Luís - MA
Fotógrafo profissional autodidata e independente. Autor do projeto Nagon Abioton – Um Estudo Fotográfico e Histórico sobre a Casa de Nagô. Vencedor do 1º Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-brasileiras/2010 (Fundação Cultural Palmares/Petrobras) com o projeto Zeladores de Voduns do Benin ao Maranhão. Selecionado para leitura de portfólios no Trasatlántica/PhotoEspaña 2012 com o projeto Zeladores de Voduns do Benin ao Maranhão. Vencedor do XI Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia com o projeto Na Trilha do Cangaço – Um Ensaio pelo Sertão que Lampião pisou. Finalista do Prêmio Conrado Wessel 2011 com o projeto Na Trilha do Cangaço &ndas...
Marco Alves
Marco Alves Borborema - SP
Nascido em Borborema, São Paulo, Marco Antonio Robert Alves formou-se em engenharia elétrica e é professor na Unicamp, em Campinas, onde reside. Fotógrafo autodidata e independente, vem desenvolvendo com profundidade um ensaio na Serra da Canastra desde 2005. Seu trabalho já foi mostrado no Paraty em Foco (2010), Galeria FASS (2013 e 2015), Museu Oscar Niemeyer (2014), Festival de Fotografia de Tiradentes (2017), Centro Cultural Banco do Brasil - BH (2017). É autor dos livros Opará Onde Nasce o São Francisco (Edição do Autor, 2013) e Habitants (Edição do Autor, 2015). No momento, desenvolve um ensaio sobre as pessoas, seus hábitos e moradias na Canastra. É um registro de permanências e d...
Marcus Leoni
Marcus Leoni Carangola - MG
Nascido no interior de Minas Gerais, na cidade de Carangola, Marcus Leoni formou-se em Letras pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Mudou-se para São Paulo em 2010 para integrar o Núcleo de Dramaturgia Sesi-British Council. Em 2012, teve a peça “Coração na Bolsa” montada pelo Sesi Paulista com direção de Ruy Cortez. Em 2013, morou na Inglaterra, onde iniciou os estudos em fotografia de rua. Em 2014, desenvolveu o projeto documental de vídeo intitulado “Eu realmente gostaria de saber o que você pensa sobre isso”, entrevistando pessoas anônimas sobre subjetividades do cotidiano. Também, no mesmo ano, realizou exposição individual intitulada “Camadas”, resultado da...
Mario Cravo Neto Mario Cravo Neto Marlene Bergamo
Marlene Bergamo São Paulo - SP
Marlene Bergamo nasceu em maio de 1965, é fotojornalista há 19 anos. Parte significativa do seu trabalho se refere à violência urbana e desigualdade social. Durante 5 anos fotografou assassinados na cidade de São Paulo para, em seguida, apontar sua câmara para as festas ricas e cobrindo por mais 5 anos a coluna social do jornal Folha de São Paulo, onde atualmente trabalha. Durante 10 anos foi presidente da AIC Papel Jornal, ONG que desenvolveu projetos de comunicação com jovens em um dos bairros mais violentos do mundo, na periferia de São Paulo. Atua também como colaboradora voluntária na mídia independente.  Seu trabalho esteve exposto em museus e galerias de diversas partes do Brasil e do mund...
Maureen Bisilliat
Maureen Bisilliat Inglaterra
Nascida na Inglaterra, viajou intensamente quando criança o que mais tarde a levou à busca das raízes que caracterizam seu trabalho. Chegou ao Brasil em 1952 e naturalizou-se em 1963. Iniciou seus estudos em artes plásticas com André Lhote (Paris, 1955) e no Art Students’ League (Nova York, 1957). Sentindo necessidade de um contato mais direto com a realidade aparente, partiu da pintura para a fotografia em 1962. Dez anos de fotojornalismo na equipe Realidade-4Rodas (1964-72), deram-lhe a possibilidade de viajar constantemente para as regiões mais distantes do país. Essas andanças resultaram na elaboração de um projeto em que traça equivalências fotográficas dos mundos retratados pelos escritore...
Mauricio Serra
Mauricio Serra Salvador - BA
Nascido em  Salvador, Bahia, 1978. Descobriu a paixão pela fotografia em 2010 e desde então não parou mais de fotografar. Inspirado na obra de Mario Cravo Neto, seu olhar se volta com especial atenção para o registro do cotidiano. Fascinado pelas Feiras Livres, viajou por mais de 10 municípios de diferentes territórios de identidade da Bahia, fotografando personagens e elementos dessa tradicional manifestação da cultura popular brasileira. A pesquisa resultou no trabalho intitulado “A Feira”, que reúne cerca de 30 fotografias que revelam o que há de costumeiro nesses espaços. Ganhou ainda mais experiência trabalhando como fotógrafo do Teatro Castro Alves no período de 20...
Miguel Chikaoka
Miguel Chikaoka São Paulo - SP
Miguel Chikaoka (1950) é paulista, graduado em Engenharia Elétrica pela Unicamp, mas atua no campo das artes e da educação. Mora em Belém desde 1980, onde articulou a criação da Fotoativa, uma experiência coletiva que tornou-se referência para o desenvolvimento da cultura fotográfica na região amazônica. Seu processo de trabalho é pautado em abordagens que buscam tensionar experiências com a luz para além das fronteiras da fotografia. Como autor produziu e participou de exposições no Brasil e no Exterior, com destaque para “Travessias”, [Belém, 2016] “Aguas Enlazadas - Tesitura de ríos, culturas y afectos”, [Montevideu, 2014]; ”Naveg...
Miguel Rio Branco
Miguel Rio Branco Las Palmas de Gran Canaria, Espanha
Miguel da Silva Paranhos do Rio Branco (1946) filho de diplomata brasileiro, neto de J. Carlos, bisneto do barão do Rio Branco e tataraneto do visconde de Rio Branco... É pintor, fotógrafo, diretor de cinema, além de criador de instalações multimídia. Atualmente, vive e trabalha no Rio de Janeiro. Trabalhou intensamente na Europa e Américas desde o começo de sua carreira, em 1964, com uma exposição em Berna, Suíça. Em 1966, estudou no New York Institute of Photography e em 1968, na Escola Superior de Desenho Industrial no Rio de Janeiro. Rio Branco começou expondo pinturas em 1964, fotografias e filmes em 1972. Trabalhou como fotógrafo e diretor de filmes experimentais em Nova Iorque de...
Mirian Fichtner
Mirian Fichtner Porto Alegre - RS
Nasceu em Porto Alegre/RS, formou-se em jornalismo pela PUC/RS e trabalhou nos principais jornais e revistas do Brasil como: jornal Zero Hora, O Globo, O Dia, Jornal do Brasil e revistas Istoé, Veja e Época. Nesta última, foi editora de fotografia na sucursal do RJ de 2000 a 2005. Em 2006, criou a Pluf Fotografias que atua na área editorial e corporativa com o foco em relatórios anuais, livros e projetos de comunicação, economia criativa e sustentabilidade. Ganhou mais de 13 prêmios nacionais e internacionais; 24º e 26º International Photo Contest Nikon/1995 e 1997; XXII Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos/2000; Cláudio Abramo de Jornalismo/2000; Prêmio Abril de Jornalismo/2006-Comportamento-Serenidade ...
Nair Benedicto
Nair Benedicto São Paulo - SP
Licenciada em Rádio-TV pela ECA-USP em 1971. O sonho de trabalhar com televisão ficou inviabilizado por ter sido presa política e não poder apresentar atestados de conduta moral exigidos, apesar de ilegais. A Fotografia abriu portas. Com outros fotógrafos, fundou a Agência F4 de Fotojornalismo e Documentação, uma cooperativa que durou 13 anos (de 1978 a 1991) e deixou vários filhotes. O foco principal de seus trabalhos tem sido as questões sociais, a mulher, a criança e ecologia, particularmente na América Latina. Ganhou muitos prêmios. Fez parte do grupo que fundou o Nafoto, na perspectiva de inserir a fotografia brasileira nos circuitos internacionais, através de intercâmbios e da realiz...
Nayara Jinknss
Nayara Jinknss Ananindeua - PA
Formada em Artes Visuais e Tecnologia da Imagem, sua área de atuação é dentro da fotografia/audiovisual e educação social.
Nicolas Gondim
Nicolas Gondim Fortaleza - CE
Fotógrafo profissional há mais de 20 anos, sempre envolvido em âmbitos diversos das imagens, tem foco especial nos segmentos da Publicidade e  Moda, área em que também é graduado pela Universidade Federal do Ceará.  O culto ao corpo e às celebrações comportamentais são também interesses amplificados em suas captações visuais e respaldam, inclusive, a vasta documentação que compõe há 15 anos em ensaios com viés antropológico e documental dos “Papangus”, personagens fantasiados que mantém vivas as simbologias de manifestações tradicionais nos festejos populares durante a Páscoa em regiões do sert&at...
Numo Rama
Numo Rama Araruna - PB
Seu território de imersão ideológica é o sertão onde nasceu e vive atualmente. Transita entre o labor campeiro e fotografia com essa plataforma, que nada mais é que um suporte de ideias representada por geometrias captadas ainda por técnicas analógicas. Procura arrancar com imagens cargas psicológicas que exponha determinada realidade tocante aos aspectos da forja de nossa identidade. Sempre de forma subjetiva, vai criando um diálogo mais dilatado e sem o enclausuramento do óbvio, portanto deixa uma margem de reinterpretação maior onde o questionamento possa se manifestar com mais liberdade e dinamismo.
Orlando Maneschy
Orlando Maneschy Belém - PA
Pesquisador, artista, curador independente e crítico. Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Realizou estágio pós-doutoral na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. É professor na Universidade Federal do Pará, atuando na graduação e pós-graduação. Coordenador do grupo de pesquisas Bordas Diluídas (UFPA/CNPq). É articulador do Mirante – Território Móvel, uma plataforma de ação que viabiliza proposições de arte. É curador da Coleção Amazoniana de Arte da UFPA. Como artista tem participado de exposições e projetos no Brasil e no exterior, como: Projeto Arte Pará 2017; Projeto Arte...
Paula Sampaio
Paula Sampaio Belo Horizonte - MG
Belo Horizonte (MG),1965. Ainda menina, veio com sua família para a Amazônia e escolheu Belém/Pa para viver e trabalhar. Começou a fotografar profissionalmente em 1987. Frequentou as oficinas da Fotoativa e optou pelo fotojornalismo, atuando como repórter fotográfica e editora assistente do Jornal O Liberal (1988 a 2015). É graduada em Comunicação Social pela UFPa  e especialista em Comunicação e Semiótica pela PUC–MG. Desde 1990 dedica-se a documentar processos de migração e ocupação na Amazônia a partir do cotidiano de comunidades que vivem às margens de grandes projetos e estradas da região, principalmente nas rodovias Belém–Bras&iacu...
Ricardo Labastier
Ricardo Labastier Olinda - PE
É natural de Olinda, no estado de Pernambuco. Inicia-se na fotografia realizando ensaios fotográficos sobre a religiosidade no Sítio Histórico da sua cidade de origem. No ano de 1995 é selecionado para o I Salão Nacional de Fotografia da Paraíba. Artista selecionado nos festivais PhotoEspanã e Noordelicht ( Holanda) no ano de 2007.  Faz parte da Coleção Pirelli/Masp de Fotografia Brasileira, no ano de 2009, e MAMAM – Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, ano de 2010, além de acervos particulares. Já participou de importantes festivais de fotografia como convidado: FotoArte 2003 e 2005, em Brasília, Europalia, na Bélgica, FotoemPauta (Tirandentes-MG) e Fotograma 13, ...
Ricardo Sena
Ricardo Sena Salvador - BA
Aquariano de 1973, de Salvador-BA e fotógrafo desde 1997, considera-se um democrático nas expressões, defendendo que o melhor da fotografia é a diversidade de olhares. Tem maior inclinação para a Fotografia Humanista, pois coloca-o em contato mais íntimo com as pessoas fotografadas. Descobriu que a máquina fotográfica tem um poder de repelir ou aproximar as pessoas, dependendo muito de como o fotógrafo atuará – é um ato de conquista e de grande observação. Possui cerca de 40 fotografias integrando o Espaço Pierre Verger da Fotografia Baiana e teve trabalhos selecionados e menções honrosas em concursos e salões nacionais de fotografia, inclusive foi primeiro co...
Ricardo Teles
Ricardo Teles Porto Alegre - RS
Fotógrafo freelancer nascido em Porto Alegre, RS que desde de 1994 trabalha na cidade de São Paulo como fotojornalista, com publicações editoriais e institucionais, nacionais e estrangeiras. Foi fotógrafo independente para o grupo Estado entre 1994 e 2000 colaborou com várias publicações brasileiras e, como membro da agência alemã Focus, fez reportagens por vários países da América Latina. É autor dos livros Saga e Terras de Preto e vencedor de diferentes prêmios como o Sony Awards,. Seu trabalho já foi exibido em museus e galerias de várias capitais brasileiras, na África, Europa e Estados Unidos e sua obra compõe as coleções de fotografia como M...
Rochelle Costi
Rochelle Costi Caxias do Sul - RS
Rochelle Costi é uma artista que trabalha com fotografia, vídeo e instalação. Sua concepção de fotografia como forma de colecionar é refletida diretamente em seu trabalho, geralmente organizado em séries. A artista mistura fotografias com outras formas de expressão e muitas vezes as leva para a instalação. Trabalha com escalas diferentes e as confronta em suas imagens. Joga com pontos de vista causando certo estranhamento e desconforto, sensações que nos prendem em suas imagens e nos fazem refletir sobre elas. Impossível vê-las, é preciso olhá-las. Destacam-se as exposições individuais realizadas no Instituto Tomie Ohtake (2005), no Centro Universitário...
Rosa Gauditano
Rosa Gauditano São Paulo - SP
É fotógrafa e diretora do Studio R que realiza projetos sobre cultura brasileira. É formada em Vídeo Digital. Vive em Londres. Exposições: 2018, 3a Bienal de Fotografia de Beijing, China; 2017, Histórias da Sexualidade, Museu de Arte de São Paulo, MASP, Brasil; 2016, Genocídio Silencioso, Cesena, Itália; 2014, IWAPU: Futebol na Aldeia, Ímã Fotogaleria, SP; 2014, Raízes do Povo Xavante Tradições e Rituais, SP; 2013, Tão Longe Tão Perto, SP; 2011, Povos Indígenas no Brasil, Brasília e SP; 2010, Unseen Faces, Untold Stories, South Bank de Londres; Livros: 2018 - Forbidden Lives, Albumen Gallery, London, UK; 2017, Elas por Elas, Ed. Studio R, S. Paulo, SP; 2011, ...
Rubens Fernandes Junior
Rubens Fernandes Junior São Paulo - SP
Pesquisador e Curador de Fotografia, doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, professor e diretor da Faculdade de Comunicação da FAAP. Curador do Prêmio FCW de Arte – Ensaio Fotográfico desde 2003. Realizou inúmeras mostras no Brasil e no exterior. Em 2016, foi curador das exposições “Fotografia Publicitária Brasileira”, na Casa da Imagem, da Secretária Municipal de Cultura de São Paulo; “Ver sem Pressa”, fotografias de Lily Sverner, na FASS Galeria, SP, entre outras. Em 2017 foi curador das exposições “Romance Postal” na Galeria Utópica, SP; “Retrato – território da fotografia” no Museu de Arte Brasileira &n...
Uanderson Fernandes
Uanderson Fernandes Rio de Janeiro - RJ
Trabalha como repórter fotográfico há 33 anos, com passagens pelos jornais Última Hora, O Povo, O Dia, Meia Hora, Extra, O Globo e freelas para O Estado de São Paulo.  “Não é a primeira vez que estive diante das mazelas diárias enfrentadas pelos brasileiros. Registrei muitas imagens tristes e impactantes, que também levam à reflexão e servem como forma de denúncia para que se tenha um país melhor e mais justo.  Ao atravessar o portão da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, por volta das 19h30 do dia 2 de setembro de 2018,  sabia que iria me deparar com uma cena trágica: o fogo consumindo o prédio do Museu Nacional. Só se viam chamas, além ...
Victor Dragonetti
Victor Dragonetti São Paulo - SP
Mais conhecido como Drago, ficou conhecido internacionalmente pelo trabalho das manifestações de junho de 2013, em São Paulo. Pelas fotografias sobre os confrontos diretos nas ruas da cidade, foi finalista com dois trabalhos na categoria de fotografia do Prêmio Esso de Fotografia 2013. Drago foi premiado pela Fotografia do Ano com imagem do policial ferido apontando a arma para os manifestantes na série “Em Processo, 2013”.
Wagner Almeida
Wagner Almeida Belém - PA
O fotógrafo paraense Wagner Almeida vive em Belém e trabalha durante a madrugada até quase o dia raiar fotografando homicídios em toda a região central e nos bairros afastados da cidade. Sua fotografia é um retrato cruel da violência que vem devastando as capitais brasileiras. Com absoluto domínio sobre a realidade do que está diante dos seus olhos, o fotógrafo “enxerga” cada homicídio não como um fato isolado, documental, mas sim como uma sequência, como séries que diariamente vão construindo uma poética que possa ultrapassar a dor, a perda. Wagner Almeida começou a fotografar homicídios em 2008, para o jornal Diário do Pará. Primeiro como r...
Wanderson Alves
Wanderson Alves São Paulo - SP
Brasileiro, reside em Lisboa, Portugal. Fotógrafo, pós-graduado em Filosofia Contemporânea e Fotografia. Atualmente, frequenta o Mestrado em Estética e Estudos Artísticos - Fotografia e Cinema – na Universidade Nova de Lisboa. Participou de diversas exposições individuais e coletivas, entre as quais se destaca Cidade (Re)Velada, realizada em 2014 na cidade de Phoenix, Arizona USA, onde também realizou Residência Artística, através de parceria com o Phoenix Institute of Contemporary Art (PHICA). Na sequência desta exposição em Phoenix, uma de suas fotografias foi escolhida para fazer parte do acervo permanente do Mesa Contemporary Arts Museum. A este propósito, escreveu o jornalista e...


O CURADOR
Diógenes Moura 
é escritor, curador de fotografia, roteirista e editor. Premiado no Brasil e exterior, acaba de publicar O Livro dos Monólogos (Recuperação para ouvir objetos) pela Editora Vento Leste. Escreve sobre abandono, imagem e existência. Vive em São Paulo, à beira do abismo.

 

SERVIÇO
QUANDO 5 de dezembro de 2018 à março de 2019
HORÁRIO Visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 19h, com acesso até as 18h30; e aos sábados e domingos, das 14h às 21h, com acesso até as 20h30.
ONDE MAC - Museu de Arte Contemporânea do Ceará - Dragão do Mar - R. Dragão do Mar, 81 - Praia de Iracema, Fortaleza - CE, 60060-390
GRATUITO. LIVRE.