Trabalha como repórter fotográfico há 33 anos, com passagens pelos jornais Última Hora, O Povo, O Dia, Meia Hora, Extra, O Globo e freelas para O Estado de São Paulo.
“Não é a primeira vez que estive diante das mazelas diárias enfrentadas pelos brasileiros. Registrei muitas imagens tristes e impactantes, que também levam à reflexão e servem como forma de denúncia para que se tenha um país melhor e mais justo. Ao atravessar o portão da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, por volta das 19h30 do dia 2 de setembro de 2018, sabia que iria me deparar com uma cena trágica: o fogo consumindo o prédio do Museu Nacional. Só se viam chamas, além de muitas lágrimas de quem conseguiu chegar perto. Parte da memória de um país virando cinzas, deixando o Brasil ainda mais órfão culturalmente. Se Pedro II, cuja estátua serviu de testemunha do incêndio fosse vivo, estaria triste por saber que grande parte da história ficou, literalmente, para trás. E se a vida tem o trágico, há de se ter o belo, o riso e a alegria. Em minha trajetória, também pude fotografar momentos importantes de nossa história como posse presidencial, Olimpíadas e a Copa do Mundo no Rio de Janeiro, além de outros grandes eventos como Rock in Rio e shows nacionais e internacionais. Quando não estou registrando o cotidiano do Rio, um dos meus maiores prazeres é ver meus filhos – Victor e Rodrigo – e estar junto à minha esposa Waleria. Também gosto de apreciar a natureza, seja do alto, no voo livre ou nos treinos de ciclismo, nesta cidade que sempre será maravilhosa e abençoada por Deus.”