Irajuba, Brasil, 1935. Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Evandro Teixeira iniciou sua carreira jornalística em 1958 em O Diário de Notícias em Salvador. Logo em seguida, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde mora até hoje, inicialmente para trabalhar no Diário da Noite. Em 1963, ingressou no Jornal do Brasil, onde se tornou uma figura mítica do fotojornalismo nacional. Trabalhou no JB durante 47 anos, deixando o jornal apenas em 2010, quando este interrompeu a circulação impressa para se concentrar apenas na edição online. Fotografou desde desfiles de escolas de samba até os velórios dos generais da ditadura. Entre os momentos marcantes de sua carreira, figuram a cobertura da chegada do general Castello Branco ao Forte de Copacabana durante o golpe militar de 1964, a repressão ao movimento estudantil no Rio de Janeiro, em 1968, e a queda do governo Salvador Allende, no Chile, em 1973. Outro momento importante foi a cobertura da Passeata dos Cem Mil que deu origem à "68 Destinos", livro que reúne entrevistas com cem pessoas identificadas na antológica fotografia tirada em 1968 no Rio de Janeiro. Além deste, é autor dos livros: Fotojornalismo (1983) e Canudos 100 anos (1997). Seu nome e currículo estão na Enciclopédia Internacional de Fotógrafos, junto aos maiores nomes da fotografia no período de 1839 até os dias de hoje. Além disso, as fotografias de Evandro compõem os acervos do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Museu de Arte de São Paulo (MASP) e Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, Museu de Belas Artes de Zurique, Suíça e Museu de Arte Moderna La Tertulia, Cali, Colômbia. Em 2015, ele foi escolhido para ser homenageado com o Prêmio Brasil Fotografia Especial.